Infecção experimental com Isospora canis Nemeséri, 1959 (SIN. Cystoisospora canis)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Piacenti, Andressa Karina
Orientador(a): Paiva, Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/935
Resumo: Infecções por I. canis são geralmente acompanhadas de sinais clínicos. Alterações na consistencia das fezes, diarréia com sangue, anemia, apatia e morte podem ocorrer em cães jovens. Este trabalho teve como objetivo o isolamento de oocistos de Isospora canis em cães naturalmente infectados, recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e a indução de infecções com esse parasita em grupos de cães jovens, observando os aspectos da patogenia/patologia nos hospedeiros experimentais. Foram realizados exames de fezes em 178 ninhadas, pela técnica da Centrífugo-flutuação com solução saturada de açúcar, destas 47 (26%) foram positivas para Isospora sp. Doze cães jovens foram selecionados; dez inoculados com 0,5x104 oocistos esporulados de Isospora canis e, destes, 4 animais foram re-inoculados após 9 dias da primeira infecção com 1x104 oocistos esporulados. Dois cães não inoculados foram mantidos como controle. Quando das necropsias nos dias 3, 6, 8, 15 e 19 após a inoculação observou-se pontuações hemorrágicas, hipertrofia das células caliciformes, alterações nas vilosidades e presença de formas parasitárias no estágio de macrogametócitos em todas as porções do intestino delgado.