Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fidelis, Cid Nogueira |
Orientador(a): |
Marques, Márcia Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2754
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Resumo: |
A proposta deste trabalho é analisar as representações sociais nos conteúdos referentes aos trabalhos cinematográficos Brô Mcs e Jaguapiré na luta, produzidos pela etnia Guarani-Kaiowá, idealizado através do projeto AVA MARANDU. Esse projeto desenvolveu cursos de capacitação de produção cinematográfica em aldeias de Mato Grosso do Sul, nos quais se produziram, roteirizaram e filmaram dez filmes curtas metragens no ano de 2010. Esta pesquisa visa compreender as representações, os elementos de autenticidade, as marcas de preservação da identidade étnica indígena através da produção desses audiovisuais e seus desdobramentos, bem como debater a forma marginal de cinema como ferramenta de resistência cultural. Na análise dos trabalhos fílmicos, destaca-se o processo de mediação dos veículos comunicativos, no caso o cinema, como ferramenta de afirmação, divulgação e preservação da cultura brasileira. Para tanto, são discutidos os conceitos de construção e representação social e cultural nos meios de comunicação como lugar de produção e reafirmação das identidades sociais. O cinema indígena produzido no projeto AVA MARANDU deu a ver que os índios possuem uma cultura rica, que não são uma civilização “congelada” e estão abertos a empréstimos tecnológicos e hibridação cultural; que não podem ser vistos como povos primitivos que ficaram no passado. |