Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcos Henrique Prudencio da |
Orientador(a): |
Silva, Edima Aranha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2357
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar como os transportes contribuíram para formação socioespacial de Mato Grosso do Sul e como estão relacionados com os setores produtivos. A pesquisa pauta-se na obtenção de dados secundários junto aos órgãos competentes, tais como: Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Departamento Nacional de Infraestruturas (DNIT), Agência Nacional de Transportes Aquáticos (ATAQ), Agência Nacional de Transportes Ferroviários (ANTF), Ministério de Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, Ciência e Tecnologia (SEMAC) e a Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes (SEOP). A perspectiva da pesquisa não se fixou em dados estáticos básicos, os trabalhos de campo foram fundamentais, visitas às cidades de Três Lagoas/MS, Campo Grande/MS, Corumbá/MS, Dourados/MS e Chapadão do Sul/MS possibilitaram a percepção de realidades que não aparecem nos dados. Os transportes de Mato Grosso do Sul fazem parte de uma herança própria de sua formação socioespacial, com novos usos na atualidade, não deixaram de cumprir a função de escoadores de produções para mercado exterior. Tendo em vista as relações com os países vizinhos, talvez resultado da falta de infraestrutura ou de acordos políticos econômicos, não contraria, por um momento, a perspectiva da Iniciativa de Integração Sul Americana (IIRSA), pelo fato de a mesma estar no início. Os investimentos nos modais convergem principalmente do Governo Federal via Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e em segunda parte por concessões e Políticas Públicas Privadas (PPP’s), são medidas que fazem parte de uma perspectiva novo desenvolvimentista de construção de um Estado forte e competitivo, porém, as concessões podem ser perigosas quando as empresas responsáveis pela concessão se fundem com indústrias dos setores produtivos para dominar a circulação pelo modal, prejudicando a competição, geradora de inovações. A circulação da produção de Mato Grosso do Sul se dirige, em sua maior parte, para a China, bem como a produção nacional, isto demonstra um perigo a longo prazo, haja visto a compra de terras pelos países asiáticos, para extração de bens primários e intermediários, que são os principais fornecidos pelo Brasil e por este estado, isto pode resultar em uma quebra da economia sul mato-grossense repercutindo em toda cadeia produtiva, até no mercado interno caso a China estabeleça sua própria produção. É necessária a revisão das metas do estado, uma vez que as medidas de curto prazo escolhidas para suplantar o desenvolvimento possam não atingir seu objetivo com êxito. |