Estratégias de manejo rotacionado em pastos de capim-mombaça

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carpejani, Graziela Cáceres
Orientador(a): Euclides, Valéria Pacheco Batista, Montagner, Denise Baptaglin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2721
Resumo: O objetivo foi avaliar as produções animal e por área em pastos de capim-mombaça sob pastejo intermitente com duas alturas de resíduo pós-pastejo (30 e 50 cm) e altura de entrada de 90 cm. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com dois tratamentos e três repetições. No pré e no pós-pastejo os pastos foram amostrados para estimativas de massa de forragem (MF), percentagens de folha (PF), colmo (PC) e material morto (PM), e valor nutritivo (VN). Duas vezes por semana a taxa de lotação (TL) foi ajustada, sendo os animais pesados a cada 28 dias. A taxa de acúmulo de forragem foi maior para os pastos manejados a 30 cm (64,8 kg/hadia) em relação aos manejados a 50 (55,1 kg/ha.dia) cm de resíduo. Apesar disso, mais dias foram necessários para atingir a atura-meta de pré-pastejo, resultando em 1,5 ciclos de pastejo a menos do que àqueles manejados a 50 cm. Apesar disso, mais dias foram necessários para atingir a atura-meta de pré-pastejo (Tabela 2), resultando em 1,5 ciclos de pastejo a menos do que àqueles manejados a 50 cm (Tabela 1). Na condição de pré-pastejo, a MF, estrutura do dossel e VN foram semelhantes para os pastos manejados com resíduos de 30 e 50 cm. No entanto, verificaram-se decréscimos nas PC e PM e acréscimos na PF e no VN do nível do solo para o topo do dossel. Os ganhos de peso por animal e por área foram maiores para os animais nos pastos manejados a 50 cm (797 g/animal.dia e 917 kg/ha) do que aqueles nos pastos manejados com 30 cm (590 g/animal.dia e 794 kg/ha) de resíduo. Esse resultado, provavelmente, foi consequência de o animal ter que explorar um estrato de forragem mais baixo (30-50 cm). O inverso foi observado para a TL, sendo em média, 4,7 e 3,4 UA/ha, respectivamente para os pastos manejados a 30 e 50 cm de resíduo. Assim, o capim-mombaça submetido à lotação intermitente deve ser manejado com um resíduo pós-pastejo de 50 cm.