Avaliação da resposta tecidual de diferentes cimentos hidráulicos à base de silicato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Onoda, Hélio Katsuya
Orientador(a): Guerisoli, Danilo Mathias Zanello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2062
Resumo: O Agregado Trióxido Mineral (MTA) é, atualmente, o material que apresenta melhores propriedades físicas, químicas e biológicas em relação a outros materiais retro-obturadores. Quando em contato com a polpa e tecidos perirradiculares, o MTA apresenta grande capacidade de induzir a formação de tecido mineralizado. Apesar de ser o material de escolha para estes procedimentos, este cimento apresenta algumas desvantagens, como o longo tempo de presa, alto custo e dificuldade na sua manipulação. Com o objetivo de sanar alguns destes aspectos negativos, foram feitas alterações na formulação do cimento, como a remoção do sulfato de cálcio dihidratado, diminuição do tamanho das partículas de origem (clínquer) e incorporação de cloreto de cálcio na sua composição. Este projeto teve como objetivo avaliar a biocompatibilidade tecidual deste cimento experimental, denominado FaSe MTA (Fast Setting MTA), quando comparado ao cimento Portland radiopaco, Biodentine® e ao MTA Branco Angelus®. Foram utilizados 18 ratos machos da linhagem Wistar adultos jovens, com peso entre 200 e 300 gramas, provenientes do Biotério da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Tubos de polietileno esterilizados preenchidos com os materiais a serem avaliados foram inseridos através de uma incisão longitudinal na região mediana dorsal de cada rato. Os animais foram divididos em 3 grupos de acordo com o período de eutanásia: 7, 15 e 30 dias após a implantação dos materiais testados, em seguida, peças de tecido em contato com os cimentos foram removidas em bloco e processadas para análise histológica. O infiltrado inflamatório foi classificado de acordo com a quantidade de células inflamatórias contadas no campo microscópico onde a reação inflamatória era mais intensa. Foram contados linfócitos, plasmócitos, macrófagos e células gigantes multinucleadas. A análise estatística dos resultados mostrou não haver diferença entre os materiais testados, tampouco entre os tempos experimentais.