Avaliação da adaptação marginal de componentes sobre implantes, de torque interno e convencionais, submetidos à diferentes torques de inserção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Medeiros, Rafael Monteiro de
Orientador(a): Figueiredo, José Luiz Guimarães de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1646
Resumo: A utilização de implantes na reabilitação de desdentados revolucionou a odontologia e trouxe grande qualidade de vida a esses pacientes.A busca por uma excelente estabilidade primária, principalmente nos casos de carga imediata, pode induzir o clínico à aplicação de elevados torques no momento da inserção do implante.O objetivo deste estudo foi avaliar a conseqüência de diferentes torques de instalação na adaptação de componentes pré-fabricados e laboratoriais à plataforma de implantes de hexágono externo (HE) convencionais (CO) e torque interno (TI). Quinze implantes CO e quinze TI, todos de HE, foram divididos em 6 grupos com 5 implantes cada: G1 e G2 - Implantes CO e TI, respectivamente, não submetidos a torque de inserção; G3 e G4 - Implantes CO e TI, respectivamente, submetidos a torque de inserção de 40N/cm2; G5 e G6 - Implantes CO e TI, respectivamente, submetidos a torque de inserção de 80N/cm2. Esses implantes foram inseridos perpendicularmente em blocos de resina acrílica incolor para confecção dos corpos e foi parafusados sobre eles pilares do tipo munhão para cimentação. O conjunto foi levado ao microscópio óptico para leitura do desajuste vertical na interface implantepilar. Em seguida esses pilares foram removidos e o processo repetido com pilares UCLA calcináveis anti-rotacionais fundidos em liga de Nesse. Os munhões não apresentaram desajuste significativo em todos os grupos testados (0,36 ±0,04μm). Os pilares UCLA apresentaram maior desajuste que os munhões (p<0,05) com média semelhante em quase todos os grupos (20,72±3,5μm) exceto no grupo G6 (93,84±4,38μm) diferindo estatisticamente dos demais.De acordo com os resultados, a aplicação de torque de 80N/cm2 em implantes HE CO interferiu prejudicialmente na adaptação de pilares UCLA, podendo essa combinação gerar complicações protéticas quando aplicada clinicamente.