DAS ANÁLISES EM DISSERTAÇÕES E TESES (2004 – 2015) À HISTÓRIA COMPARADA SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO (BELO HORIZONTE E CAMPO GRANDE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MENEZES, Fernando Vendrame Menezes lattes
Orientador(a): SILVA, FABIANY DE CÁSSIA TAVARES lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação (Campus Campo Grande)
Departamento: FAED
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4427
Resumo: Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida no curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O objetivo foi o de investigar a implementação do ensino secundário nas cidades de Belo Horizonte e Campo Grande, numa perspectiva histórico-comparada, tomando como fonte e objeto produções acadêmicas (teses e dissertações) produzidas nos programas de pós-graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS e da Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG, entre 2004 e 2015. Partindo dos conceitos de figuração de Norbert Elias e de táticas e estratégias de Michel de Certeau, constituímos o que denominamos de “práticas figuradas” – elemento conceitual que nos auxiliou a investigar tanto o processo de implementação do ensino secundário nas duas cidades, tomando as produções acadêmicas como fontes, quanto analisar os aspectos que determinaram a produção de uma historiografia sobre o ensino secundário, a partir da abordagem das teses e dissertações como objeto. Argumentamos que a implementação do ensino secundário em Belo Horizonte e Campo Grande esteve ligada a fatores singulares da história destas cidades, o que nos levou a defender a necessidade da constituição de uma história comparada da educação regional. Ao mesmo tempo, apontamos a produção de um discurso historiográfico sobre o ensino secundário tomado de empréstimo de uma historiografia tradicional sobre esta temática, o que nos levou a defender a necessidade da produção de uma outra historiografia do ensino secundário, considerando, comparativamente, as singularidades da história regional.