Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Campos, Nilceia da Silveira Protásio |
Orientador(a): |
Pessanha, Eurize Caldas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/798
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Resumo: |
A Lei nº 5.692 / 71 trouxe uma nova problemática para o ensino da música na escola, ao inserir a Educação Artística no currículo. Ao mesmo tempo em que representou uma esperança para o ensino das artes, a integração das linguagens – artes plásticas, artes cênicas e educação musical – se apresentou como uma proposta confusa e ineficiente. Nesse contexto, torna-se necessário analisar as práticas musicais escolares, partindo do pressuposto de que a escola é produtora de cultura – cultura expressa em normas, práticas e comportamentos que adquirem um sentido próprio na instituição escolar. Desse modo, esta pesquisa teve como objetivo identificar os conteúdos e as práticas ligadas à música, analisando o sentido dessas práticas como parte da cultura escolar no contexto da Educação Artística (1971-1996). A Escola Estadual Maria Constança Barros Machado, em Campo Grande / MS serviu de lócus, onde foram coletados dados importantes para a análise. Apesar da educação musical não ter sido privilegiada em sala de aula, constatou-se a predominância de atividades musicais extraclasse, caracterizadas pela formação de grupos – como o Coral e a Fanfarra. Os Festivais de Música, marcantes na década de 1980, revelaram-se como “reprodução” do espetáculo vivido fora da escola – aspecto considerado importante e motivo de reflexão no final deste trabalho. Nesse sentido, pode-se inferir que, enquanto a competição é força propulsora dos Festivais, a seleção marca o Coral e a Fanfarra resultando em um efeito comum: a exclusão. Essa realidade evoca novas reflexões, impulsionando ações nesse campo, pois compete à escola proporcionar uma educação musical significativa e estendida a todos. |