Modelo de segurança alimentar e nutricional e seus determinantes socioeconômicos e comportamentais: modelagem de equações estruturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Leidy Diana de Souza de
Orientador(a): Lima Filho, Dario de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1044
Resumo: Este trabalho foi elaborado com o objetivo de investigar o impacto das variáveis socioeconômicas no comportamento de consumo de alimentos e na segurança alimentar e nutricional nos territórios do Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local (CONSAD) de Mato Grosso do Sul. Especificamente, pretende-se: i) identificar a relação entre as circunstâncias socieconômicas e o comportamento de consumo de alimentos pertencentes à cesta básica; ii) levantar a relação entre as circunstâncias socieconômicas e a segurança alimentar e nutricional; iii) levantar as relações existentes entre segurança alimentar e segurança nutricional; iv) identificar os possíveis efeitos do conhecimento nutricional sobre o comportamento de consumo de alimentos pertencentes à cesta básica. Para tanto, foi formulado um modelo teórico em que sete hipóteses foram testadas, com o uso de modelagem de equações estruturais. Os resultados mostram que as variáveis socioeconômicas (renda familiar per capita e escolaridade) explicam 44% dos hábitos de consumo dos alimentos e 36% da insegurança alimentar nos territórios. A insegurança alimentar, caracterizada pela falta de acesso a alimentos de qualidade em quantidade suficiente e com regularidade, é capaz de explicar 12% da desnutrição e 5% da obesidade nos territórios estudados, muitas vezes coincidindo os dois estados de insegurança nutricional na mesma família, fazendo com que a amplitude média do IMC das famílias aumente de acordo com a insegurança alimentar. Assim, nota-se que os índices de segurança alimentar impactam os índices de segurança nutricional. O conhecimento nutricional explica 57% das preferências por alimentos e 22% dos hábitos de consumo. Os resultados fornecem base para o levantamento dos pontos fracos, fortes, ameças e oportunidades dos territórios, direcionando as potencialidades e dificuldades no estabelecimento de políticas públicas de combate à insegurança alimentar e nutricional na região estudada.