Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Matos, Erica Naomi Naka |
Orientador(a): |
Costa, Izaías Pereira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2524
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Resumo: |
Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença multissistêmica, crônica e autoimune caracterizada pela presença de vários anticorpos circulantes. Atinge principalmente mulheres em idade reprodutiva, mas as mulheres lúpicas geralmente têm fertilidade preservada. Existem poucos estudos avaliando os filhos destas mães e a dosagem de autoanticorpos não tem sido avaliada sistematicamente nestas crianças. Objetivos: Avaliar a presença de anticorpo antinuclear (FAN) e antifosfolípides (AAF) em filhos de mães com LES, com idade entre dois meses a 12 anos. Materiais e Métodos: Estudo prospectivo de coorte, no período de 12 de abril de 2013 a 30 de abril de 2014. A seleção das mães foi realizada no Ambulatório de LES do Serviço de Reumatologia do NHU/UFMS. Foi realizada a coleta de amostras de sangue dos filhos para pesquisa do FAN e AAF e quando positivo, repetido a cada três meses até a negativação sorológica ou a quarta coleta no período de um ano. Na positividade do FAN, na segunda coleta foram dosados o anti-Sm, anti-RNP, anti-DNA, anti-SSa e anti-SSb. Resultados: Foram selecionadas 133 crianças, com proporção F:M de 1,7 :1. Dezoito crianças apresentaram FAN positivo (13,5%), sendo o principal padrão encontrado o nuclear pontilhado fino (NPF) com títulos entre 1/160 a 1/5120. Todas as crianças negativaram até a terceira coleta, com exceção de quatro, mas sem alterações clínicas ou no desenvolvimento. Dezenove crianças (14%) apresentaram AAF positivos (o mais frequente foi o ACL IgG) e negativaram após a terceira coleta. Duas crianças apresentaram Lúpus Eritematoso Neonatal com manifestações cutâneas (1,5%). Alterações neurológicas foram encontradas em duas crianças com FAN positivo e três crianças com AAF positivo. Conclusões: Observou-se que quatro crianças mantiveram o FAN positivo ao longo do seguimento e estas devem ser acompanhadas a longo prazo para verificar se desenvolverão alguma doença autoimune. |