Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Foerster, Leila Simone |
Orientador(a): |
Palhares, Durval Batista |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/375
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a função pulmonar e índice de Oxigenação de recémnascidos pré-termo submetidos á inalação endotraqueal de beclometasona e furosemida. Foram avaliados 30 recém-nascidos pré-termo (Rn) com idade gestacional ≤ 36 semanas, peso adequado ou não, submetidos a ventilação mecânica convencional (IMV) por pelo menos 12 horas. Os Rn foram randomicamente subdivididos em três grupos, sendo 10 alocados no grupo beclometasona (GB), 10 no grupo furosemida (GF) e 10 no grupo controle (GC). Três inalações seqüenciais com as respectivas medicações foram realizadas, com intervalo de três horas entre as mesmas. Após aspiração endotraqueal, a mensuração das variáveis respiratórias, complacência dinâmica, resistência de vias aéreas e índice de oxigenação foi realizada em dois momentos, antes do início das inalações e duas horas após a última inalação, através do pneumotacógrafo. Foram colhidas amostras de sangue para análise dos gases sanguíneos. O cálculo estatístico foi realizado por meio do teste t-student pareado (α=5%). A variável respiratória complacência dinâmica não apresentou diferença estatística significativa entre os momentos antes e após as medicações (p=0,18), assim como o índice de oxigenação com (p=0,47). A resistência de vias aéreas demonstrou uma diminuição no grupo beclometasona entre os momentos antes e após a intervenção (p=0,03). Diante destes resultados não podemos afirmar que a beclometasona e a furosemida inalatória exercem influência significativa na função pulmonar e oxigenação dos recém-nascidos estudados. Sugerimos cautela na implementação dessa prática no tratamento de recém-nascidos prematuros, até que evidências científicas contundentes sejam disponibilizadas. |