Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Aucely Corrêa Fernandes |
Orientador(a): |
Oliveira, Sandra Maria do Valle Leone de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2034
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Resumo: |
Uma das estratégias usadas para o controle da tuberculose é o diagnóstico de indivíduos com tuberculose latente. Objetivo: estudar a tuberculose latente nos pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise em Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul. Método: trata-se de estudo epidemiológico, para estimar a prevalência da tuberculose latente, sendo realizado o teste tuberculínico em 418 da população de 772 pacientes dos seis Serviços de Hemodiálise existentes na em Campo Grande. Resultados: a prevalência da tuberculose latente foi de 10,3%. Os pacientes em hemodiálise tinham a média de idade de 53,4±14,9 anos, com predomínio do sexo masculino, de etnia branca, casados e com ensino Fundamental incompleto. As profissões/ocupações predominantes foram: do lar, motorista, agricultor e diarista. O contato prévio com pessoas com tuberculose foi um achado relevante, pois 80,0% dos participantes que relataram contato com pessoas com tuberculose foram positivas para tuberculose latente. Foi possível observar que ocorreram mais óbitos entre os pacientes que tiveram o teste tuberculínico positivo. As etiologias da insuficiência renal crônica e comorbidades avaliadas mostraram que os pacientes que tiveram hipertensão e glomerulonefrite isolada ou associada não tiveram o teste tuberculínico positivo. Os medicamentos mais usados foram: suplemento vitamínico e mineral, antiagregante e antianginoso, anti-hipertensivo e cardiotônico, quelante de fósforo, antianêmico, antiácido e insulina. Nas radiografias de tórax dos pacientes, 39 não apresentaram alterações, e quatro que tiveram alterações radiográficas realizaram tomografia de tórax e broncoscopia. Em nenhum destes, foi diagnosticada tuberculose ativa após o teste tuberculínico, e nenhum era sintomático respiratório. A adesão ao tratamento foi de 97,7%. Conclusão: a prevalência da TBL foi de 10,3% nos pacientes renais crônicos. O contato prévio com pessoas com tuberculose ativa aumentou a ocorrência de infecção latente. A adesão ao tratamento foi alta; entretanto, para que isso ocorra, é fundamental que haja monitoramento da autoadministração da medicação para o tratamento da tuberculose, nos serviços de saúde. |