A memória de Borges: caminhos que se bifurcam

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Turra, Claudia de Campos Dias
Orientador(a): Santos, Edgar Cezar Nolasco dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1113
Resumo: Escrever sobre Jorge Luis Borges significa enveredar por vários caminhos da leitura e da releitura, a fim de entender o universo que compunha a memória de um escritor que, antes de mais nada, se classificava como um grande leitor. No decorrer desta dissertação, trataremos a princípio de se justificar alguns dos múltiplos significados da memória a partir de algumas considerações bibliográficas sobre o tema desta em Borges, e depois buscar os conceitos de memória nos filósofos e pensadores. Como o tema da memória de Borges nos remete a um infinito de interpretações, teremos que restringir o assunto em tópicos subdivididos em cada capítulo, como a memória histórica e cultural, a memória nas narrativas do escritor, os comparsas da memória de Borges (das amizades e das leituras), e a memória do intelectual. O estudo implica em traçar um caminho que esclareça alguns conceitos da memória dentro da história e da cultura, e também da preocupação da memória que ora auxilia e ora extermina a possibilidade de salvar o esquecimento. Nossa intenção é passar pela memória individual do autor até chegarmos no que ele representa até hoje dentro da memória coletiva. Para isso, tomaremos como base os postulados críticos definidos pela crítica biográfica, cultural e filosófica. Além disso, dentro dos estudos literários, deter-nos-emos nas questões da influência e da intertextualidade, uma vez que estudamos a memória de um leitor.