Microinfiltração marginal e análise da superfície de cimentos odontológicos empregados em prótese fixa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Mosele Junior, Oscar Luiz
Orientador(a): Pereira, Paulo Zárate
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/393
Resumo: Um dos principais objetivos do cimento, que fixa uma prótese ao dente, é o selamento da fenda ou interface entre os mesmos. Uma eventual falha neste pode culminar com o fenômeno da microinfiltração. Este trabalho avaliou, in vitro, a microinfiltração em prótese fixa unitária cimentada com três tipos de materiais: fosfato de zinco, cimento ionomérico modificado por resina, e cimento resinoso auto-adesivo.A amostra foi constituída de 115 dentes. Sobre estes foram cimentadas coroas metalocerâmicas e coroas metal-free. Foi realizada a ciclagem térmica (700 ciclos, com variação de 5 a 55oC); os espécimes foram corados com fucsina básica 0,5%. Foram aplicados os testes de ANOVA e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. Para a análise da superfície foi realizada a Microscopia Eletrônica de Varredura. Os resultados mostraram diferença significativa (p<0,001) nas cimentações das coroas metalocerâmicas. Não houve diferença significativa (p=0,456) entre o CIV modificado por resina e o cimento resinoso na cimentação das coroas metal-free. A superfície do cimento resinoso apresentou-se mais homogênea com ausência de trincas quando comparados com os outros cimentos. Concluiu-se que o CIV modificado por resina e o cimento resinoso são similares quanto ao grau de microinfiltração, e ambos, significantemente melhor que o cimento de fosfato de zinco.