Avaliação da gestão da qualidade na indústria de leite do estado de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Dahmer, Alice Maria
Orientador(a): Sauer, Leandro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/803
Resumo: O gerenciamento da qualidade e da segurança alimentar na indústria de leite é premissa da competitividade e sobrevivencia. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado atual da gestão da qualidade na indústria de leite no Estado de Mato Grosso do Sul, verificar a utilização das ferramentas de gestão da qualidade e traçar um perfil das indústrias de leite. Foi realizada uma pesquisa exploratória e para o levantamento dos dados utilizamos o survey, através de entrevistas pessoais, em 66 unidades industriais de leite do Estado do Mato Grosso do Sul. As principais conclusões que podem ser extraídas deste trabalho referem-se a algumas deficiencias na condução da gestão da qualidade, como a reduzida aplicabilidade das ferramentas de gestão, principalmente do Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). O trabalho de diagnóstico, através de alguns quesitos das BPF (Boas Práticas de Fabricação), proporcionou um relato significativo de não conformidades das indústrias de leite. No conjunto de informações que compõe o perfil das indústrias de leite, os resultados evidenciam que 34,8% das empresas são inspecionadas pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal) e 65,2% pelo SIE (Serviço de Inspeção Estadual). A maioria das indústrias pesquisadas é de pequeno porte, 54,5%, com capacidade de processamento diário de leite de até 10.000 litros. Observou-se também que os fornecedores destas indústrias são basicamente pequenos produtores, com fornecimento diário de até 50 litros de leite, essencialmente do tipo C. As atividades que contemplam a melhoria da qualidade do produto, como a implantação da Instrução Normativa 51, as ferramentas de gestão da qualidade, cooperações informais e formais entre indústrias e produtores, como a assistencia técnica, treinamentos, financiamentos e contratos apresentam como restrição à sua execução, segundo as indústrias, o seu alto custo.