Variabilidade físico-química das águas da sub-bacia do rio Miranda-MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Almeida, Rafael Bartimann de
Orientador(a): Rezende Filho, Ary Tavares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2537
Resumo: A bacia do Rio Miranda é uma das maiores bacias que abastecem a região sul do Pantanal. Ela é constituída por paisagens contrastadas e por rochas diversas representativas da região. A crescente influência da ação antrópica é susceptível a modificação da qualidade química da água que alimenta a planície aluvial do Pantanal. O objetivo desse estudo foi entender a variabilidade físico-química das águas na sub-bacia do Rio Miranda e o papel dos parâmetros maiores (geologia, geomorfologia, uso e ocupações das terras) que controlam essa variabilidade, e identificar os processos a ela associados. O estudo baseou-se em quatro coletas durante um ciclo hidrológico e os dados coletados referem-se ao pH, a condutividade elétrica, aos elementos maiores, as formas de nitrogênio, a carga de sedimentos em suspensão, e a algumas medições de vazão dos rios. O tratamento com Análise de Componentes Principais foi realizado sobre os dados. Os resultados dos eixos fatoriais foram espacializados na bacia destacando uma grande influência da litologia sobre a qualidade química da água. A litologia corresponde ao primeiro eixo fatorial e explica cerca de 50% da variabilidade química da água. Secundariamente, parece haver uma influência do uso da terra, mas a discriminação é pouco marcada, e se aproxima ao ruído de fundo geoquímico da amostragem, o que torna difícil a interpretação. As medidas de vazão por ADCP (Acoustic Doppler Corrent Profiler) salientam uma boa correspondência entre a vazão do Rio Miranda e a soma das vazões dos seus principais afluentes, com exceção da parte alta da bacia, onde as medidas foram perturbadas por variações de chuvas localizadas. A carga de sedimentos é baixa na área influenciada pelo calcário e parece controlada pela litologia. Porém, é mais elevada nas áreas de basalto e arenito, onde aumenta com a influência das atividades agrícolas.