Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Bruna Gracieli de |
Orientador(a): |
Batistote, Maria Luceli Faria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2097
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Resumo: |
Considerando-se que a semiótica procura descrever e explicar o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz, o presente trabalho analisa quatro gêneros discursivos distintos: o artigo de opinião, Chancela para a ignorância; a Carta ao Leitor, Preconceito contra a educação; a reportagem, Os adversários do bom português e a entrevista, Em defesa da gramática, divulgados em 2011, pela revista semanal de maior circulação no país, a VEJA. O estudo trata da discussão instituída acerca de algumas afirmações feitas quando o livro didático Por uma Vida Melhor foi distribuído pelo MEC aos estudantes da Educação de Jovens e Adultos - EJA. Diante do exposto, baseando-se na teoria semiótica proposta pelo linguista lituano Algirdas Julien Greimas, que considera o trabalho de construção do sentido como um percurso gerativo, realizou-se o exame dos componentes sintáticos e semânticos empregados no discurso e os efeitos de sentido fabricados pela utilização desses mecanismos, a fim de garantir o efeito de veridicção às críticas. Vale ressaltar que, para cada texto, foram mobilizados diferentes conceitos da semiótica, tais como: percursos temáticos e figurativos, bem como as isotopias. A pesquisa permitiu demonstrar a importância dos gêneros textuais, de distingui-los e compará-los, a fim de verificar o diálogo estabelecido com a problemática em questão. A análise dos textos e o desvendamento de temas principais possibilitou alcançar um conteúdo comum a todos eles: a desconfiança das organizações governamentais, sobretudo quanto à administração de recursos; evidenciando como cada autor, independente do gênero, apropriou-se de estratégias persuasivas com o intento de garantir a aceitação do leitor diante da tese de que existe apenas uma norma linguística correta e de assegurar coerência ao conteúdo disseminado pela Editora Abril. Além disso, oportunizou uma visão crítica perante as informações que circulam na imprensa e uma reflexão acerca dos mitos e crenças sobre o ensino de língua disseminados no discurso desse conceituado meio de comunicação. |