Ecotextura testicular e suas correlações com a espermatogênese de touros Nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dias, Wanessa
Orientador(a): Costa, Deiler Sampaio, Faria, Fábio José Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2715
Resumo: Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a ecotextura testicular e suas correlações com a espermatogênese de touros Nelore. Utilizaram-se 41 touros púberes com idade variando de 3 a 5 anos e peso corporal médio de 510,2  21,61kg. Os exames ultrassonográficos foram realizados com auxílio de um aparelho de ultrassonografia portátil acoplado a um transdutor linear com frequência de 7,5 MHz. Para avaliação da ecotextura uma camada de gel foi aplicada sobre a área de leitura do transdutor, que foi posicionado verticalmente na face caudal do escroto, paralelo ao maior eixo de cada testículo. Imediatamente após esse exame os animais foram orquidectomizados e em seguida, os testículos foram fixados por perfusão tecidual com solução de fixadora de Karnovsky. Em seguida, os fragmentos foram incluídos com glicolmetacrilato e corados com solução de azul de toluidina - borato de sódio a 1%. A média da intensidade de pixel da área de 1600mm2 do parênquima testicular direito, esquerdo e média de intensidade de pixel entre os dois testículos em cada animal foram respectivamente, 105,22±13,58, 107,95±12,82 e 106,59±11,43. A media do coeficiente de eficiência de mitoses espermatogoniais: razão entre o número de espermatócitos primários em (PL/L) e o número de espermatogônias A foi de 19,74. O rendimento meiótico: razão entre o número de espermátides arredondadas e o número de espermatócitos primários em paquíteno foi de 2,63. O rendimento geral da espermatogênese: razão entre o número de espermátides arredondadas e o número de espermatogônias A foi de 52,0. Não houve correlação (p > 0,05) entre a ecotextura testicular e nenhum dos parâmetros morfométricos da espermatogênese mensurados. Concluiu-se que a ecotextura testicular não é um método viável para a avaliação indireta da população celular do epitélio seminífero, do rendimento intrínseco da espermatogênese e do índice de células de Sertoli de touros Nelore.