Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Marisa de Costa |
Orientador(a): |
Ravanello, Tiago |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1778
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Resumo: |
O presente texto visa abordar o amor na teoria freudiana e lacaniana, sustentando a hipótese de que este pode ser defendido segundo o axioma lacaniano do inconsciente estruturado como uma linguagem. Assim, percorremos algumas das diferentes formas de aparição do conceito de amor na teoria freudiana e lacaniana e suas relações com os conceitos de transferência, processos econômicos, pulsão, narcisismo, sexualidade, metáfora, desejo, com o intuito de apontar sua estrutura enquanto campo de fenômeno com aproximações e afastamentos frente a estes conceitos. Mesmo levando em consideração a importância do amor nas teorias de Freud e de Lacan, nossa hipótese é que o estatuto conceitual do amor ficou em aberto, e para retomá-lo, utilizaremos a verdade como fio condutor de nosso tema. Deste modo, entendemos que o amor em psicanálise, não poderia ser tomado de forma isolada, mas sim, só poderíamos discorrer sobre o mesmo, levando em consideração uma rede conceitual na qual ele está inserido, isto é, suas relações com a sexualidade, pulsão, desejo e gozo. Nas categorias de estudo do tema empregadas no trabalho ressaltamos a presença da correlação entre amor, falta e significante e por consequência, a verdade, como uma espécie de denominador comum. Assim, conforme concluiremos, Lacan não descarta a soberania da linguagem ao final de seu ensino e, nesse sentido, a torna resposta a uma utilização de cunho naturalista. Com base nessa abordagem, encontramos correlações entre a concepção de amor e de verdade estudadas por Freud e Lacan, na medida em que há efeitos recíprocos na constituição de um fenômeno no outro. |