Formação continuada: o Programa de Formação de Professores Alfabetizadores e as concepções dos professores sobre as mudanças em sua prática pedagógica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: França, Rosângela de Fátima Cavalcante
Orientador(a): Osório, Alda Maria do Nascimento
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1033
Resumo: Este estudo sobre a capacitação dos professores que participaram do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA) teve como objetivos: analisar com base nos relatos dos professores o seu processo de formação no Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA), verificando seus efeitos na prática pedagógica; analisar por meio dos relatos dos professores, as necessidades/dificuldades intra e extrasescolares que estes enfrentaram para operacionalizar as orientações do PROFA; conhecer os aspectos intervenientes vivenciados pelos professores cursistas durante o processo de capacitação; investigar quais os fatores que de forma positiva ou negativa interferiram na ação dos formadores no decorrer do processo de capacitação. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo. O estudo foi realizado em 11 escolas da Rede Estadual de Ensino do estado de Rondônia, localizadas no município de Porto Velho. Foram sujeitos da investigação 23 professoras que participaram do PROFA em 2001e 2002 e que ainda estavam atuando no primeiro ano do Ensino Fundamental e 3 formadoras do referido Programa. A investigação deu-se por meio de dois instrumentos: questionário e entrevista semi-estruturada e gravada. A análise dos dados possibilitou a construção de categorias como: Motivação, Processo de Formação e Mudanças. Os resultados apontaram que ocorreram mudanças relacionadas às práticas em sala de aula e às concepções e atitudes dos professores, porém, estas foram pontuais e não substitutivas, portanto não houve quebra do modelo convencional de alfabetização, para o modelo metodológico de resolução de problemas trabalhado no PROFA, o que indica a necessidade de uma mobilização nas escolas, no sentido de um processo cooperativo e permanente para garantir a incorporação gradual e a concretização plena das mudanças esperadas e para que essa ação formativa não se torne mais uma formação estanque como muitas vezes tem acontecido.