Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Leite, Rafael da Costa |
Orientador(a): |
Leal, Aguinaldo Jose Freitas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3122
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Resumo: |
RESUMO: O agronegócio brasileiro vem cada vez mais ganhando destaque no cenário mundial, sendo o principal responsável pelo superávit do país. Dentre as culturas que o impulsiona encontra-se o algodoeiro, que ganhou força após os anos 2000 com enormes áreas de plantio principalmente no cerrado brasileiro. Diante disso, administrar a entrada de novas tecnologias no mercado que de tal forma impactaram no melhor ou pior desempenho da cultura é importantíssimo. Assim o objetivo deste trabalho foi entender a dinâmica de fontes alternativas de nitrogênio, bem como quantificar suas perdas por volatilização da amônia, avaliando o impacto sobre a produtividade da cultura e sua viabilidade econômica, sob condições de doses de nitrogênio e doses de regulador de crescimento. Os experimentos foram montados em dois anos agrícolas (2012/13 e 2013/14) em áreas experimentais da Fundação Chapadão e fazenda Gávea, no primeiro e segundo ano respectivamente, ambos localizados no município de Chapadão do Sul-MS, com três diferentes fontes de nitrogênio (ureia convencional, ureia tratada com NBPT 0,045% e ureia tratada com NBPT a 0,06%). O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 5x4, envolvendo 5 doses de N (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1) e 4 doses de regulador de crescimento (0, 37,5; 75 e 112,5 ml ha-1 cloreto de mepiquat). Tanto para safra 2012/13 quanto para a safra 2013/14, em ambas as aplicações de N, a dinâmica de perdas de N-NH3 ocorreu de forma semelhante, apresentando pico de volatilização nos primeiros 3 dias após a adubação nitrogenada tanto para ureia quanto para ureia tratada com NBPT 0,045% e ureia tratada com NBPT a 0,06%. Para as duas safras agrícolas a ureia convencional apresentou as maiores perdes de N-NH3. Recomenda-se a utilização de ureia tratada com NBPT a 0,06% na adubação nitrogenada do algodoeiro. O aumento de doses de cloreto de mepiquat resulta na diminuição da massa verde, altura das plantas de algodão, uniformidade de comprimento de fibras, índice micronaire e maturidade das fibras. A aplicação crescente de doses de nitrogênio em cobertura proporciona aumento significativo da altura de plantas de algodoeiro, entretanto causa diminuição da uniformidade de 8 fibras. A fonte de nitrogênio utilizada não interfere na produtividade e nas margens de lucratividade do algodoeiro. |