Exigências nutricionais de macro e micro minerais de fêmeas ovinas confinadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Goularte, Sandra Regina
Orientador(a): Morais, Maria da Graça
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2020
Resumo: A ovinocultura é uma das atividadesagropecuárias em expansão no país. Apesar de sua importância na cadeia produtiva da carne, existem poucas informações quanto à composição corporal e exigências minerais, principalmente em fêmeas.A eficácia da suplementação para desempenho animal depende do conhecimento das exigências nutricionais e da composição da dieta, pois o excesso de alguns minerais pode dificultar a absorção ou interagir no metabolismo de outros, causando perdas na produtividade dos rebanhos e alterações reprodutivas, além de possíveis danos ambientais pela excreção excessiva de possíveis poluentes. Diante deste cenário, fica evidente a necessidade de determinar os requerimentos minerais de fêmeas ovinas em condições tropicais. O objetivo do trabalho foi determinar as exigências de macro e microminerais de fêmeas ovinas mestiças lanadas e confinadas, estimar a composição mineral do ganho de peso corporal e a biodisponibilidade dos elementos cálcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), ferro (Fe), manganês (Mn), zinco (Zn) e cobre (Cu).Foram utilizadas 30 fêmeas ovinas mestiças, com peso médio inicial de 24,6 kg, mantidas em confinamento. Seis animais foram abatidos após o período de adaptaçãoe utilizados como referência para determinação da composição corporal pelo método do abate comparativo. Os demais foram distribuídos em quatrotratamentos e alimentados com feno de capim Tifton triturado e níveis de concentrado de 20; 40; 60 e 80 %, em delineamento inteiramente casualizado. Os animais foram abatidos ao atingirem 48 kg de peso.Os conteúdos de minerais retidos no corpo foram estimados por meio de ajuste do modelo alométrico em função do peso do corpo vazio (PCVZ). As exigências líquidas dos minerais, para ganho em PCVZ, foram estimadas a partir da derivação da equação de predição da composição corporal.As exigências liquidas para animais entre 20 e 50 kg PCVZvariaram de 11,5 a 9,4 g de Ca, de 5,24 a 5,12 g de P, de 0,68 a 0,71 g de Mg, de 153,3 a 189,9 mg de Fe, de 1,9 a 1,8 mg de Mn, de 55,6 a 79,5 mg de Zn e de 9,3 a 14,2 mg de Cu, por kg de PCVZ, respectivamente. Os coeficientes de absorção aparente observados foram de 0,60 para cálcio, 0,43 para fósforo, 0,66 para magnésio, 0,35 para ferro, 0,49 para manganês, 0,55 para zinco e 0,47 para o cobre.A composição corporal de cálcio não é constante na composição do ganho de peso do corpo vazio ea concentração de Fe, Zn e Cueleva com a medida que aumenta o do PCVZ. Os fatores que mais interferem no estabelecimento das exigências nutricionais de minerais são o coeficiente de absorção e a composição do ganho do PCVZ.