TEXTOS/DOCUMENTOS CURRICULARES NACIONAIS (2013 A 2017) PARA/NA EDUCAÇÃO BÁSICA E A AVALIAÇÃO ESCOLAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SOARES, Elena Angela Cruciol lattes
Orientador(a): TAVARES SILVA, Fabiany de Cássia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação (Campus Campo Grande)
Departamento: FAED
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/4371
Resumo: Este estudo faz parte do programa de pesquisa do/no Observatório de Cultura Escolar (OCE), que toma como fontes e objetos de estudos textos/documentos curriculares produzidos para os espaços da educação formal e não formal, entendidos como instância de formação escolar, com objetivos educativos explícitos e ação intencional institucionalizada, estruturada e sistemática; e como uma possibilidade de produção, seleção e distribuição de conhecimento fora das estruturas curriculares do ensino tradicional, respectivamente. Nesse contexto, contribuímos com o estudo dos formatos das discussões sobre avaliação nos textos curriculares, nas etapas da educação infantil e ensino fundamental, desde as Diretrizes Nacionais da Educação Básica (DCNEB, 2010; 2013) passando pelas orientações propostas na Coleção Indagações Curriculares de 2007, particularmente, o caderno Currículo e Avaliação; até versões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2015; 2016; 2017). Esse conjunto de textos é apreendido para investigar a forma como os discursos são aproximados das Teorias das Competências e do Capital Humano, bem como sua relação com os programas de avaliação em larga escala nacionais e internacionais. Para tanto, problematiza-se o binômio avaliação e currículo, aproximando-o da função da escola, de seus sujeitos, suas complexidades e rotinas, a partir dos pressupostos da Teoria Crítica do Currículo, o que implica em problematizar o processo de seleção, de organização e de distribuição de conhecimentos trazidos em textos/documentos curriculares nas etapas aqui investigadas. Diante disso, incursionamos pela hipótese de que as reformas curriculares, implantadas com as DCNEB (2013) e aprofundadas com a BNCC (2017), fundem-se no conceito de performatividade, conduzidas pelos princípios neoliberais, sustentadas por uma concepção de currículo prescritivo, ancorado nos princípios mercadológicos orientadores dos formatos da avaliação. Esses princípios aproximam-se do novo homem, que precisa aprender a ser avaliado.