Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Carin Cássia de Louro de |
Orientador(a): |
Enedino, Wagner Corsino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1942
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Resumo: |
Ancorando-se nas contribuições de Ubersfeld (2005), Ryngaert (1996, 1998) e Pavis (1999) sobre as noções que configuram o discurso teatral e os personagens; apoiada pelos estudos de Bolognesi (2003), Burnier (2001) e Lecoq (2010) acerca da configuração do palhaço e do universo circense, bem como na crítica biográfica, especialmente Souza (2002) e Chaia (2002); Said (2005) sobre o intelectual subalterno, esta pesquisa tem como objeto de análise o texto Balada de um palhaço, de Plínio Marcos, escrito em 1986. Após vivências no período de repressão, o dramaturgo brasileiro incursiona suas produções a uma vertente mística, permeada de idealismo filosófico. Importa mencionar que os traços biográficos que constituem a vida do escritor são de extrema importância, devendo ser tomados como parte desse conjunto que redesenha vida e obra. Assim, a peça Balada de um palhaço (1986) surge como uma meditação sobre a atividade artística, em exercício de metalinguagem. Nesse segmento, o objetivo da pesquisa é traçar o perfil dos personagens Bobo Plin e Menelão, de modo a estabelecer considerações acerca dos conceitos e configurações de palhaço e suas relações com o universo circense, com o bufão e a Commedia dell’arte; a crítica biográfica e o intelectual subalterno, bem como homologias entre as estruturas artísticas e a estrutura social brasileira, ressaltando as ligações entre o discurso e a ideologia presentes na obra e, dessa forma, trazer à baila a discussão acerca da disparidade artística: arte por ideal ou arte como produto mercadológico. O primeiro capítulo “Balada do palhaço: as configurações do avesso de si” abarca o percurso do universo circense no âmbito mundial e nacional, bem como os conceitos, as configurações do palhaço e suas relações com o corpo bufonesco e a Commedia dell’arte. O segundo “Do circo à vida e da vida à ficção: a balada biográfica (auto) ficcional de Plínio Marcos” trata acerca da crítica biográfica, das relações da vida e a produção artística do autor, da memória como recurso artístico e, ainda, posição desse artista enquanto intelectual subalterno. “Na coxia do circo: as relações de poder sob a lona”, terceiro capítulo, focaliza os personagens Bobo Plin e Menelão, as relações de poder e de oposição, a ideologia e pensamentos sócio-político-econômicos presentes nos discursos, bem como a escolha do cenário e a presença dos recursos melodramáticos nas cenas. |