Indicadores de qualidade em unidade de terapia intensiva: aspectos da qualidade da terapia nutricional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rosa, Teresa Cristina Abranches
Orientador(a): Gielow, Karine de Cássia Freitas, Barbosa, Mariana Raslan Paes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2254
Resumo: A terapia nutricional é vista como mais uma ferramenta terapêutica dentro de uma gama de cuidados intensivos. Existe a preocupação em aumentar a sua eficiência, o que pode ser conseguido a partir da aplicação de indicadores de qualidade. O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade da Terapia Nutricional na Unidade de Terapia Intensiva Adulto do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Campo Grande - MS. Realizou-se estudo transversal retrospectivo com levantamento de dados secundários em prontuários de pacientes com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, que fizeram uso de terapia nutricional enteral, parenteral e/ou ambas, no período de 01 de julho de 2012 até 31 de julho de 2013. Foram aplicados dez indicadores selecionados a partir da lista desenvolvida pela forçatarefa de nutrição clínica do International Life Sciences Institute – Brasil. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Excel® 2010 e analisados pelo software BioEstat 5.0. Os indicadores foram expressos em metas percentuais. Noventa e cinco pacientes atendiam aos critérios de inclusão/exclusão, a maioria era do sexo masculino e tinham 60 anos ou mais. O número de dias com diarreia, ocorrência de saída e/ou obstrução da sonda de nutrição enteral, hiperglicemia e infecção de cateter venoso central atenderam às metas. Entretanto, a inexistência de triagem nutricional e avaliação subjetiva global, a ocorrência de diarreia, hipoglicemia, jejum superior a 24 horas e a estimativa do gasto energético não atenderam às metas e são essas as áreas que merecem atenção no setor avaliado. Esses desajustes poderiam ser corrigidos com a implantação de protocolos, além de capacitação e treinamento contínuo, aos profissionais de saúde.