Adição de vitamina C, ácido ascórbico 2-glicosídeo, α-tocoferol e ácido docosahexaenoico ao diluidor de refrigeração do sêmen equino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sampaio, Breno Fernandes Barreto
Orientador(a): Zúccari, Carmem Estefânia Serra Neto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2349
Resumo: O objetivo da revisão de literatura foi abordar os aspectos relacionados à refrigeração, produção de ROS e o sistema de defesa antioxidante do sêmen equino. O primeiro experimento teve por objetivo avaliar os efeitos da adição dos antioxidantes hidrossolúveis vitamina C (Vit C), ácido ascórbico 2-glicosídeo (AA2G) e do antioxidante lipossolúvel α-tocoferol (α-Toh) ao diluidor, isoladamente e em associação, sobre as variáveis seminais do espermatozoide equino submetido à refrigeração por 72 horas. Na análise da peroxidação lipídica o grupo controle apresentou 2.506,2 ± 796,4 ng de MDA x 108 espermatozoides, valor que foi significativamente superior aos grupos tratados com os antioxidantes. Os valores médios de motilidade e vigor no grupo AA2G foram, respectivamente, 68,4 ± 18,1% e 3,7 ± 0,7, significativamente superiores aos descritos no grupo controle que apresentou 62,1 ± 16,2% e 3,4 ± 0,7. O segundo experimento avaliou os efeitos da adição do ácido docosahexaenoico (DHA) e do antioxidante lipossolúvel α-tocoferol (α-Toh) ao diluidor, isoladamente e em associação, sobre as variáveis seminais do espermatozoide equino submetido à refrigeração por 72 horas. Não foi observada diferença significativa na motilidade e vigor entre o grupo controle e os grupos tratados com DHA e α-Toh isoladamente, no entanto, a associação dos dois compostos resultou em diminuição dessas variáveis espermáticas. Na análise da peroxidação lipídica o grupo controle apresentou 2.506,2 ± 796,4 ng de MDA x 108 espermatozoides, valor que foi significativamente superior aos grupos tratados com o DHA e com a α-Toh. Com esta tese de doutorado foi possível concluir que os antioxidantes testados foram eficazes em proteger a célula espermática frente à peroxidação lipídica e que o AA2G pode ter uma dupla função, agindo como antioxidante e como substrato energético para o espermatozoide. Além disso o DHA, apesar de ser um ácido graxo poli-insaturado com alta susceptibilidade à peroxidação, possui um efeito paradoxal no espermatozoide equino, protegendo-o contra a peroxidação lipídica. Desta forma o AA2G e o DHA se mostram compostos promissor para o uso nas biotécnicas reprodutivas da espécie equina.