Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Simone Rodrigues Pereira |
Orientador(a): |
Martins, Gilson Rodolfo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1068
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Resumo: |
A população Terena de Mato Grosso do Sul é constituída por mais de 18 mil indígenas, sendo que o município de Aquidauana (MS) possui mais de 1300 famílias dessa etnia, vivendo em nove aldeias. A problemática fundiária e ambiental tem feito emergir uma grande preocupação quanto à questão indígena. Nesse contexto, é desencadeado um dos maiores desafios do Estado, o de pensar políticas públicas de "inclusão social" para grupos sociais distintos. Na presente pesquisa, faz-se uma análise do cotidiano sócio-econômico indígena da aldeia Limão Verde (Aquidauana) e dos impactos causados por meio da implantação de políticas públicas de fomento agropecuário, geração de renda e desenvolvimento local com "sustentabilidade". Analisa-se também, de que forma indígenas e agentes governamentais têm tratado essa questão dentro de um contexto em que apesar do estilo próprio de vida dos indígenas, o entorno capitalista influencia as relações econômicas, sociais, ambientais e culturais dos mesmos. Os dados foram obtidos por meio de consultas bibliográficas e documentais, além da realização de diagnóstico através de entrevistas e questionários semi-estruturados. Desta forma, a pesquisa demonstra a importância do Estado para os indígenas e até que ponto os programas tem caráter benéfico e aportam contribuições para ações de desenvolvimento. O estudo demonstrou a capacidade de gestão e a não dependência em relação aos programas, além de questões como o aumento de resíduos não orgânicos, a não mudança de hábitos alimentares, a não diminuição da produção agrícola e a necessidade de uma atuação efetiva de agentes governamentais, concluindo que o "etnodesenvolvimento" pretendido depende do comprometimento do poder público com essa sociedade. |