Perfil dos componentes minerais e protéicos no sangue da população indígena Teréna em Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Filiú, Wander Fernando de Oliveira
Orientador(a): Melnikov, Petr
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/434
Resumo: O presente estudo trata da determinação de marcadores bioquímicos no sangue dos índios Teréna, que habitam as aldeias localizadas nos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti. As dosagens foram realizadas para o magnésio, cálcio, ferro, cobre, zinco, proteínas totais e albumina, além da dosagem do teor de glicose. Foram analisadas amostras sanguíneas de 286 participantes voluntários, maiores de 20 anos, entre os quais 126 eram do sexo masculino e 160 do sexo feminino. Em cada caso, foi informado todo o procedimento, para a obtenção do consentimento livre e esclarecido. As amostras de sangue foram colhidas após 12 horas de jejum. Os indivíduos com doenças agudas e crônicas, usando medicamentos ou suplementos alimentares, bem como mulheres grávidas foram excluídas do estudo. Amostras de sangue Hemolisadas e/ou amostras de sangue lipêmicas foram descartadas. Finalmente, amostras de sangue de 286 pessoas foram analisadas. Os dados analíticos de cálcio, ferro, cobre, proteínas totais, albumina e glicose mostraram claramente que a maioria dos índios Teréna podem ser considerados como um grupo sem doenças crônicas grave, para os resultados correspondentes aos valores de referência conhecidos para a população em geral. Quanto ao teor de magnésio, em 53,7% (n=151) foram observados níveis baixos, entre eles, em 54,4% (n=68) para o sexo masculino e 53,2% (n=83) para o sexo feminino. Níveis normais foram mantidos em 46,3% (n=130). Dosagens de zinco apresentaram níveis baixos em 34,5% (n=91) dos participantes, dos quais 33,3% (n=39) eram do sexo masculino e 35,4% (n=52) do sexo feminino. Em 58,3% (n=154) os valores normais foram mantidos. Esclarece-se que mudanças na saúde têm íntima relação com mudanças nos hábitos alimentares, por exemplo, os alimentos com excessivo teor de carboidratos, gordura, sal e conservadores podem ser responsáveis pela absorção prejudicada de nutrientes indispensáveis para o metabolismo normal de eletrólitos e oligoelementos.