Ensino investigativo em biologia celular para alunos com deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: COSTA, ALESSANDRA FRANCOSO DA SILVA lattes
Orientador(a): JUNIOR, AIRTON JOSE VINHOLI lattes
Banca de defesa: VINHOLI JUNIOR, AIRTON JOSE lattes, DORNELES, CLAUNICE MARIA lattes, SOUZA, PAULO ROBSON DE lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências
Departamento: INFI
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11401
Resumo: A presente pesquisa trata-se da elaboração de uma sequência didática com o objetivo de analisar se a utilização de modelagem, por meio da construção de modelos concretos, pode facilitar a aprendizagem de conteúdos de Biologia para um aluno cego. A pesquisa ocorreu no segundo semestre do ano 2017, em seis encontros com duração de 50 minutos, realizados no contraturno do aluno. A elaboração das atividades fundamentou-se em concepções da perspectiva históricocultural do desenvolvimento humano, a partir das ideias de Vygotsky, e no desenvolvimento delas, buscando-se propiciar e acompanhar a evolução dos conceitos iniciais do aluno. A aplicação da sequência foi gravada, transcrita e analisada qualitativamente por meio da análise microgenética. Na análise das concepções iniciais, verificou-se que o aluno sabia afirmar que existem diferenças entre um ser vivo e uma matéria bruta e que todos os seres vivos são formados por algum tipo de célula. Porém, ele não sabia explicar essas diferenças e nem citar as três partes básicas de uma célula. No levantamento da apropriação do conhecimento, após a pesquisa, foi possível analisar que o aluno conseguiu diferenciar os seres formados por células (vivas ou mortas), os tipos de células animais e vegetais, características de um vírus e partes básicas de uma célula, assim como a maioria dos nomes e funções das organelas celulares. Concluímos que a construção dos modelos concretos possibilitou a interação do aluno com o material, criou oportunidades de diálogos entre aluno e professor, favoreceu a troca de conhecimento e promoveu uma melhor aprendizagem. Este trabalho resultou na produção de uma sequência didática embasada nos pressupostos de Vygotsky, com intuito de facilitar a aprendizagem de conteúdos de biologia celular para alunos com deficiência visual por meio da modelagem.