Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Froes, Iris Bucker |
Orientador(a): |
Paniago, Anamaria Mello Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1863
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Resumo: |
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tomou proporções pandêmicas e tem preocupado as organizações de saúde. Esta pesquisa objetivou verificar a situação clínica e imunológica de pacientes maiores de 18 anos, no momento do diagnóstico de HIVAIDS, atendidos no Hospital-Dia Esterina Corsini de Campo Grande, Mato Grosso do Sul no período de agosto de 2007 a março de 2009. Foi realizada uma análise retrospectiva de prontuários médicos de 207 pacientes. Dados demográficos e informações referentes a sinais, sintomas e diagnóstico de doenças oportunistas segundo critérios do Ministério da Saúde no momento em que o paciente foi diagnosticado com HIV/AIDS, quantificação da carga viral e linfócitos T-CD4+, bem como o primeiro tratamento antirretroviral instituído foram coletados. Os resultados mostram que a maioria dos pacientes foi do sexo masculino (58,5%), com uma relação homem: mulher de 1,4:1. A idade dos pacientes pesquisados variou de 17 a 81 anos sendo que 35,7 % (n=74) tinham entre 30 e 39 anos de idade no momento do diagnóstico. Os principais motivos pela busca ao atendimento médico que culminaram no diagnóstico da infecção foram a presença de sintomas e o fato do cônjuge possuir HIV/AIDS. O sintoma mais freqüente foi a perda de peso. Pacientes que descobriram serem soropositivos devido à presença de doença definidora totalizaram 45 (21,7%), sendo neurotoxoplasmose a mais prevalente. A contagem de linfócitos T-CD4+ na ocasião do diagnóstico estava disponível em 192 prontuários e variou de 1 a 1114 cel./mm3, média de 557 cel./mm3, sendo que 50% apresentaram linfócitos T-CD4+ <200 cel./mm3, indicando imunodeficiência grave. Concluiu-se que na casuística estudada o diagnóstico de HIV/AIDS foi tardio, principalmente nos homens, abrangendo principalmente a faixa etária de 30-39 anos, motivado pela presença de sintomas ou existência de doenças oportunistas. A tuberculose e a leishmaniose visceral podem ser consideradas doenças oportunistas nessa casuística, visto a contagem de linfócitos T-CD4+ ser inferior a 350 cél/mm3 na quase totalidade dos casos. Estratégias mais eficazes podem ser instituídas para a testagem de HIV com vistas ao diagnóstico mais precoce que, conseqüentemente, beneficiará o paciente e a sociedade. |