Prebiótico na alimentação de filhotes de papagaio verdadeiro (Amazona aestiva)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Medeiros, Lílian Botelho de
Orientador(a): Carrijo, Alfredo Sampaio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/955
Resumo: O Brasil apresenta uma das maiores diversidades biológicas. Estima-se que 12 milhões de animais silvestres sejam contrabandeados anualmente. O papagaio verdadeiro (Amazona aestiva) é um dos psitacídeos mais populares do mundo. Existem poucos estudos sobre a nutrição desta ave, e os prebióticos podem ser uma alternativa para melhorar as condições sanitárias destas aves. Objetivou-se avaliar o efeito da adição do mananoligossacarídeo durante cinco dias na dieta de filhotes de papagaio verdadeiro em processo de reabilitação. Utilizou-se 36 papagaios distribuídos em dois tratamentos e seis repetições com três aves por unidade experimental em um delineamento inteiramente casualizado. As aves do grupo controle (TCO) foram alimentadas com dieta pastosa de fubá de milho, ração para cães e água, enquanto que a dieta do grupo experimental (TMO) foi composta pela adição de 1,5g de mananoligossacarídeo por quilo de ração TCO durante os primeiros cinco dias de tratamento. A partir do 6º dia as aves do grupo TMO passaram a receber somente a dieta TCO. As pesagens foram nos dias 01, 16, 25, 32 e 61. Os resultados foram avaliados através do teste F na análise de variância e análise de regressão. Os pesos médios no início do experimento foram 289,3±22,0 g para as aves controle e 289,8±17,1 g para as aves do tratamento experimental. No 61° dia os pesos obtidos foram 321,5±21,1 g, 332,2±11,6 g, para os tratamentos TCO e TMO, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os tratamentos. Portanto, a adição do prebiótico mananoligossacarídeo por cinco dias na dieta não influenciou no desenvolvimento das aves experimentais em processo de reabilitação.