Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Elaine Silvia da Cruz |
Orientador(a): |
Vargas, Icléia Albuquerque de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências
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Departamento: |
INFI
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11293
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Resumo: |
A Educação Ambiental (EA) se volta para as mudanças das atitudes das pessoas, de forma a atuarem individual ou coletivamente na conservação do meio ambiente e na busca de soluções para as problemáticas ambientais vigentes no mundo contemporâneo. Um dos problemas ambientais recorrentes é a destruição de áreas verdes, sendo que a falta de cobertura do solo pode causar impacto negativo no meio ambiente. Esses problemas influenciam o trabalho educativo nos espaços escolares, que enfrentam a carência de re/aproveitamento racional dos recursos naturais, a ausência de espaço verde e/ou a falta de cuidados com o meio ambiente. Nesse sentido, é preciso investir na formação integral dos alunos, estabelecendo valores e atitudes que, com certeza, contribuirão com um mundo mais sustentável. Objetivou-se, nesta pesquisa, propiciar a reformulação do plano de ação dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola de tempo integral, da rede municipal de Campo Grande-MS, visando à consolidação da Educação Ambiental, transformando as áreas livres da Escola em espaços educadores sustentáveis. Com os objetivos específicos, buscou-se: i) coletar informações sobre a formação e prática ambiental dos professores; ii) analisar a realidade da região onde se localiza a escola e as ações ambientais realizadas; iii) promover o diálogo sobre os novos olhares socioambientais e os problemas existentes e; iv) propiciar dinâmicas de engajamento do grupo para a seleção das prioridades de ações ambientais. A metodologia utilizada pautou-se numa abordagem qualitativa, de cunho exploratório, concebida por Chizzotti (2010). Como instrumento de coleta de dados foi aplicado um questionário a trinta professores, realizadas reuniões e oficinas de reflexão nas dependências da escola de tempo integral. O diagnóstico revelou, inicialmente, o perfil do quadro docente, constituído por maioria de profissionais com até 10 anos de atuação, com formação em Pedagogia e pós-graduação lato sensu. Também revelou que o bairro onde localiza a Escola não possui arborização adequada e o espaço escolar possui amplas áreas livres e uma área verde utilizada, sobretudo, para a realização de atividades recreativas. Os professores participantes demonstraram por meio de desenhos na planta baixa da escola, as ações que desejavam implantar em cada porção de área livre do espaço escolar, manifestando interesse em ampliar as áreas verdes. A partir da análise das prioridades de ações propostas pelos professores, reelaborou-se o plano de ação ambiental da escola, como forma de contribuir para a efetivação e consolidação da Educação Ambiental. Os resultados apontaram que o diálogo de saberes entre os diferentes sujeitos torna possível a produção de novos conhecimentos que contribuirão com a Educação Ambiental (EA). Entretanto, evidenciou-se a necessidade de formação continuada de professoras sobre interdisciplinaridade e práticas integradoras do currículo, fundamentadas nas concepções da Educação Integral. Ainda cabe salientar que, além da revitalização das áreas verdes é preciso que o conhecimento científico aplicado seja multiplicador e atinja a comunidade escolar como um todo, para o fortalecimento da Educação Ambiental, constituindo espaços educadores sustentáveis. |