Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Sebastião Junior Henrique |
Orientador(a): |
Andrade, Sônia Maria de Oliveira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/287
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Resumo: |
As politicas públicas de saúde voltadas ao pré-natal tem se preocupado com a redução da mortalidade materna e infantil e com a qualidade da assistencia ofertada. Para tanto são implementados programas que padronizam as ações necessárias a serem executadas pelos profissionais que atuam nessa área, privilegiando a visão tecnicista. Contudo, os fatores que envolvem a gravidez não se resumem ao campo biológico. Na perspectiva de conhecer as caracteristicas sociais em torno da gestação e o modo como as gestantes percebem o pré-natal, é que este estudo objetivou apreender as representações sociais das gestantes residentes nas áreas de atuação das equipes do Programa Saúde da Familia Marabá, a respeito do pré-natal. Foram realizadas vinte e uma entrevistas com mulheres grávidas residentes na área de abrangencia da Unidade Básica de Saúde Marabá, com enfoque qualitativo. A análise dos resultados ocorreu através do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) e tomou-se como base referencial teórica as Representações Sociais propostas por Serge Moscovici (2003). Os resultados compuseram seis DSC: pré-natal: conhecimento e importancia; por que faz o pré-natal; por que não faz o pré-natal na Unidade Básica de Saúde da Familia; por que as gestantes não fazem o pré-natal; o que acontece se não fizer o pré-natal; e a qualidade do pré-natal. Concluiu-se que as gestantes alimentam sentimentos negativos em torno da gestação, manifestados pelo medo de que a criança venha nascer com algum problema de saúde, medo de ser punida no momento do parto e sofrer represálias do conselho tutelar e dos profissionais caso não tenha feito o pré-natal, insegurança consigo mesma e com o bebe. Isso evidencia que há ineficiencia no processo de comunicação entre as gestantes e os profissionais de pré-natal e que o acolhimento não tem sido efetivo para o grupo de mulheres grávidas. |