Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mantovani, José Roberto Amaro |
Orientador(a): |
Bacani, Vitor Matheus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2782
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo elaborar um modelo matemático para mapeamento de áreas suscetíveis à inundação e/ou alagamento fundamentado no método AHP (Analytic Hierarchy Process), tendo a bacia hidrográfica do córrego Indaiá como área experimental de análise, em vista a ocupação que vem se processando nos últimos anos. A bacia está localizada no município de Aquidauana, estado do Mato Grosso do Sul, situada no perímetro rural. Não há de fato, registros sobre ocorrência de inundações e/ou alagamentos na área, por outro lado, embora sejam fenômenos ocasionados por eventos naturais, de origem hidrometeorológica, podem ser potencializados e/ou deflagrados pela ação antrópica, o que justifica a busca pela minimização de suas consequências por meio, sobretudo, da regularização da ocupação dessa bacia em análise. Visando o reconhecimento dos condicionantes e fatores que potencialmente exercem influência na formação e propagação desses eventos, foi utilizada uma metodologia de pesquisa geográfica, com base na análise integrada do ambiente sob a perspectiva sistêmica proporcionada pela escolha da bacia hidrográfica como unidade de análise, englobando os multicritérios, naturais e socioeconômicos que contribuem para a configuração da realidade local, de modo dinâmico. Foram pesquisados eventos de inundações e alagamentos na bacia, os padrões históricos de precipitação para região, características geológicas, geomorfológicas, pedológicas, uso da terra e cobertura vegetal, declividade, hipsometria e condições hidrológicas de escoamento superficial da bacia. Os procedimentos metodológicos se desenvolveram através do emprego de um sistema de informação geográfica (SIG), por meio de técnicas de geoprocessamento, processamento digital de imagem e cartografia digital, apoiados em técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento e análise. Com o emprego dessa metodologia, reorganizaram-se as classes em estudo, dispondo-as, de acordo com a intensidade de suscetibilidade à inundação e/ou alagamento. Os resultados mostraram que a bacia não apresenta elevada suscetibilidade, uma vez que as áreas com altas intensidades representaram aproximadamente 23% da área total, relacionadas com as baixas declividades (fora da planície fluvial), solos mal drenados associados ao uso da terra com ausência de práticas conservacionistas. As áreas intermediárias (média suscetibilidade) representarão aproximadamente 42% da área total e as de menor suscetibilidade cerca de 37%. As áreas que apresentaram maiores suscetibilidade, em específico à inundação, estão situadas sobretudo na planície fluvial, já as áreas com maiores tendências aos alagamentos estão relacionadas com a baixa declividade, somadas com as alterações antrópicas. |