Efeito da cafeína nos sintomas não motores em um modelo animal da doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ortiz, Hudman Cunha
Orientador(a): Souza, Albert Schiaveto de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3087
Resumo: Tem sido demonstrado que drogas antagonistas dos receptores A2A como a cafeína têm efeitos benéficos na neuroproteção e controle dos sintomas motores da doença de Parkinson. Todavia, seus efeitos sobre os sintomas não motores são praticamente desconhecidos. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da cafeína nos sintomas não motores em um modelo animal da doença de Parkinson. O experimento realizado foi composto por dois grupos, o grupo salina e o grupo MPTP, cada um composto por três subgrupos contendo de sete a oito animais cada. Os animais receberam por cinco dias consecutivos salina ou MPTP, no sétimo dia iniciou-se o tratamento com salina, cafeína 10 mg/kg ou 20 mg/kg por quinze dias consecutivos; posteriormente foram realizados e gravados os testes de Labirinto em Cruz Elevada (LCE), Campo Aberto (CA) e Suspensão pela Cauda, além do teste de Discriminação Olfatória. Após compilação dos dados e análise estatística realizada pelo teste de Kruskal-Wallis com pós- teste de Dunn, com nível de significância de p <0,05, foi observado que houve pequena diferença significativa apenas nos teste do LCE, nas variáveis tempo de permanência no centro e nos braços fechados, e no teste do CA, nas variáveis bolos fecais, auto limpeza, erguimento, numero de quadrantes percorridos na parte central, periférica, número total e porcentagem de quadrantes periféricos percorridos. Ainda assim não foi possível verificar a eficácia da cafeína sobre estes sintomas e nem mesmo a capacidade deste modelo animal em reproduzir os sintomas não motores da doença de Parkinson.