Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Saad, Amanda Pereira Risso |
Orientador(a): |
Bastos, Paulo Roberto Haidamus de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3014
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Resumo: |
O desenvolvimento psicossocial ocorre a partir das inter-relações e experiências entre sujeito e ambiente, o qual apresenta características e conflitos particulares em cada etapa do ciclo de vida. Na adolescência, é comum enfrentarem dificuldades quanto a busca por identidade, escolha profissional, necessidade de pertencer a um grupo social, entre outros. A pesquisa teve como objetivo descrever os fenômenos vinculados ao desenvolvimento psicossocial de adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo institucionalizados, a partir da percepção dos pais e/ou responsáveis em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A natureza do estudo quanto aos objetivos foi descritiva e quanto aos procedimentos foi do tipo survey. Utilizou a abordagem quantitativa para a análise dos dados do formulário e a abordagem qualitativa para a análise da entrevista. A população foi composta por 26 pais e/ou responsáveis de adolescentes entre 10 e 19 anos, diagnosticados com Transtorno do Espectro do Autismo e que frequentavam a Associação de Pais e Amigos do Autista. Os dados foram coletados de fevereiro a maio de 2015, a partir da aplicação de formulário com questões estruturadas para levantamento psicossocial e entrevista para a investigação da percepção frente ao desenvolvimento psicossocial dos adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo. Os resultados apontaram prejuízos principalmente nas relações pessoais (amizades e namoro) e de integração social (lazer e trabalho), repercutindo de maneira negativa no desenvolvimento psicossocial. A percepção dos pais e/ou responsáveis apresentou posicionamentos positivos relacionados ao crescimento proporcionado pela criação de um filho com deficiência, no entanto, observou-se uma tendência em trata-los como eternas crianças, privando-os de viver experiências compatíveis com sua fase de desenvolvimento. Houve destaque para as percepções que fazem sobre o transtorno vinculadas às dificuldades, com poucas expectativas sobre o futuro pessoal e profissional do adolescente com Transtorno do Espectro do Autismo. Neste sentido, são necessárias estratégias para ampliar o desenvolvimento psicossocial de adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo, a partir de apoio às famílias para melhor gestão de conflitos, estímulo das habilidades pessoais dos filhos (as) e do contato com atividades coerentes com a etapa de vida. Há também a necessidade de mais pesquisas com adolescentes e adultos com Transtorno do Espectro do Autismo, a fim de favorecer o convívio em ambientes integrados e de igualdade de direitos. |