Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Campos, Monique Eriane Cavalcanti |
Orientador(a): |
Silva, William Marcos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3132
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Resumo: |
Para grande parte dos polinizadores, e principalmente para abelhas sem ferrão, sua reprodução só ocorrerá se houver condições para o sucesso da nidificação, o que é ameaçado pela crescente devastação de hábitats naturais. No Pantanal, onde mais de 40% dos habitats de florestas e savanas foram alterados pela pecuária, levantamentos biológicos são importantes para subsidiar programas de manejo e conservação. No entanto, poucos levantamentos da comunidade de abelhas foram feitos, o que evidencia a carência de estudos para o Estado de Mato Grosso do Sul, que concentra grande parte da extensão pantaneira. O presente estudo contribuiu para o maior conhecimento da composição e diversidade faunística de abelhas sem ferrão no Pantanal, bem como revelou sua relação à ecologia da paisagem, ressaltando o uso de sensoriamento remoto como uma ferramenta útil a programas de conservação de abelhas sem ferrão. Foram estudadas três diferentes áreas dentro deste bioma, nas quais foram feitas coletadas com diferentes tipos de metodologia. O esforço amostrou 181 indivíduos, 122 nas flores, 19 na entrada de seus ninhos, 13 em armadilha de interceptação de voo, 12 em armadilhas de essências odoríferas e 12 atraídas pelo suor ou coletadas ao acaso. As três áreas de estudo mostraram diferenças em relação a composição de espécies, diversidade e abundância, sendo que maior diversidade de espécies foi encontrada na região que apresentou maior biomassa vegetal, evidenciando uma tendência de aumento de diversidade quanto mais densa for a região amostral. O estudo identificou 22 espécies de abelhas sem ferrão nas áreas de estudo, sendo o gênero Trigona mais abundante. Todos os métodos utilizados foram capazes de amostrar abelhas do grupo de estudos, evidenciando que para levantamentos faunísticos deste grupo de abelhas é importante o uso de vários tipos de metodologias de coleta. Os dados gerados neste trabalho são relevantes, pois além de acrescentar informações para o conhecimento da biota de abelhas do Pantanal, contribui para o entendimento da comunidade destas abelhas neste importante Bioma, e reforça a necessidade de preservação das paisagens florestais para a manutenção deste importante grupo de polinizadores. |