Consumidores de alimentos orgânicos e práticas saudáveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Guimarães, Izabela Leite Ribeiro
Orientador(a): Mariani, Milton Augusto Pasquotto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1817
Resumo: endógenos quanto exógenos, e, à medida que os anos passam e a sociedade desenvolve-se, este comportamento é alterado. Cabe à pesquisa do consumidor a tarefa de conhecer os consumidores, bem como saber a motivação de compra. Neste sentido, o objetivo deste estudo é caracterizar o comportamento do consumidor de produtos orgânicos de Campo Grande (MS). A pesquisa tem como método uma pesquisa descritiva e quantitativa, utilizando questionário estruturado. No total, foram aplicados 154 questionários em 13 pontos de venda de produtos orgânicos, entre feiras, super e hipermercados e lojas de produtos naturais. Trata-se de uma amostra probabilística, sendo que o teste de hipóteses e a análise fatorial e a de clusters foram as técnicas escolhidas para a análise dos dados. A análise fatorial foi empregada com o intuito de averiguar qual a estrutura latente de percepção dos consumidores sobre questões que envolvem os orgânicos e para caracterizar os “grupos” de consumidores a partir de seu comportamento e características demográficas. Os resultados revelam que, na maioria dos casos, as mulheres são responsáveis pela compra de orgânicos (70,13%), com predominância de classe social B1 (29,87%) e com terceiro grau completo (46,75%), havendo equilíbrio na distribuição etária. São indivíduos que compram, na maioria das vezes, em super/hipermercados (59%), consumindo principalmente verduras orgânicas (57%) todos os dias (74%). A principal motivação de compra é a ausência de agrotóxicos em tais produtos (62%). Das cinco hipóteses de pesquisa, três foram aceitas e duas rejeitadas. Quanto à percepção acerca dos orgânicos, quase a totalidade dos inquiridos (95,5%) concorda que estes produtos fazem bem à saúde e que a produção de orgânicos respeita a preservação do meio ambiente (86,36%). Da análise fatorial extraíram-se quatro fatores: “Preocupação ambiental”, “Benefícios à saúde”, “Atributos do produto” e “Preço”. Da análise de clusters foram descobertos três agrupamentos de consumidores: “Consumidores despreocupados”, “Consumidores pouco conscientes” e “Consumidores conscientes”.