Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Daniel Alves dos |
Orientador(a): |
Pereira, Ricardo Henrique Gentil |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/985
|
Resumo: |
Nos locais servidos por rede pública coletora de esgoto há um maior índice de utilização das águas freáticas para consumo humano em Dourados – MS, por causa do encarecimento da conta mensal pela taxa de esgoto que incide em 60% sobre os metros cúbicos de água consumida. Nas cidades há atividades próprias da rotina urbana, que contaminam as águas freáticas e fazem delas um fator de risco para a população que as utiliza. Postos de combustíveis, principalmente os mais antigos, são apontados pela comunidade técnica e científica como sendo um dos locais integrantes de um grupo que oferecem risco de contaminação das águas freáticas. O derramamento de combustíveis pode contaminar o lençol freático com hidrocarbonetos (BTEX), e dependendo de como será consumido essas águas, pessoas podem desenvolver leucemia (câncer no sangue) e doenças do sistema nervoso central. A existência de atividades tais como as residências ou até mesmo atividades comerciais e industriais que fazem deposição de matéria orgânica em fossas, também é um risco potencial para a saúde humana, uma vez que a decomposição da matéria orgânica causa a contaminação das águas freáticas por nitrato, sendo que essa substância é um dos causadores de câncer de estômago. Para investigar tal suspeita, durante a pesquisa foram efetuadas duas análises da água de 26 pontos, sendo 23 pontos em poços freáticos próximo a postos de combustíveis e 3 pontos de coleta foram numa lagoa artificial existente na área urbana. Os resultados das concentrações de hidrocarbonetos e nitratos detectadas nas amostras, apesar de encontrar-se em níveis abaixo dos valores máximos para consumo humano permitidos, pela Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde, confirmam a suspeita que as águas freáticas quando consumidas sem conhecimento de sua qualidade, é um risco para a saúde humana. |