Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Letícia Almeida Retumba Carneiro |
Orientador(a): |
Osório, Ana Luiza Alves Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/953
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalencia da brucelose bovina nos 22 municípios que compõem a região denominada estrato 1 do Estado de Mato Grosso do Sul, e identificar os fatores de risco associados à infecção. A região amostrada constitui uma área de 70.214,1 km2, que representa 19,7% do Estado. O rebanho de região estudada é de, aproximadamente, 5,7 milhões de cabeças, correspondente a 23% do efetivo de 24,9 milhões de bovinos de Mato Grosso do Sul. Nas 210 propriedades amostradas, no período de dezembro de 2003 a março de 2004, foram colhidas 2.376 amostras de sangue de femeas com idade igual ou superior a 24 meses, submetidas a testes diagnósticos em série. A triagem, realizada por meio do teste do antígeno acidificado tamponado, foi seguida pelo teste confirmatório 2- meracaptoetanol. Na mesma ocasião da colheita das amostras, foi preenchido um questionário com informações de identificação, tipo de criação e práticas de manejo. Em animais, a prevalência real foi estimada em 5,6% e em rebanhos, 37,3%. As variáveis que apresentaram associação, por meio da análise univariada odds ratio (OR), com a soropositividade à brucelose foram: o tipo de exploração corte (OR 2,82), a raça Zebu (OR 2,62), aborto (OR 1,83), a existência de áreas alagadiças na propriedade (OR 1,04) e o ingresso de animais nos rebanhos (OR 1,53).Os resultados demonstram que, além da brucelose ser prevalente no estrato estudado em Mato Grosso do Sul, o controle da doença pode consistir na adoção de programa com especial atenção à exploração do tipo corte, à raça Zebu e à presença do aborto. |