Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Selma Guimarães Ferreira |
Orientador(a): |
Müller, Paulo de Tarso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2859
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Resumo: |
A deterioração da função pulmonar pela obstrução crônica das vias aéreas consequente a uma resposta inflamatória sistêmica, relacionada principalmente ao tabagismo, é o fator de intolerância ao exercício físico nos portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), através de graus variáveis de dispneia por alterações do padrão respiratório e dessaturação de oxigênio. Similarmente a paracoccidioidomicose (PCM), micose que acomete os pulmões na sua forma crônica, através de uma resposta inflamatória intensa com sequela de fibrose pulmonar, também apresenta alta relação com o tabagismo e desenvolve limitação à realização de atividades físicas. Este é um estudo transversal, comparativo entre respostas fisiológicas no exercício em portadores de PCM pulmonar e DPOC.O objetivo foi avaliar o comportamento do padrão respiratório e dessaturação de oxigênio durante o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) incremental em esteira, analisando comparativamente essas respostas no grupo PCM pulmonar e DPOC. Foram recrutados 30 indivíduos,15 portadores de PCM pulmonar e 15 de DPOC, de ambos os sexos, que foram submetidos a testes de função pulmonar, ecodopplercardiograma e TECP incremental. Os resultados encontrados demonstraram que nas características gerais, o grupo PCM pulmonar tinha faixa etária mais jovem (58,60 ± 5,9 anos), enquanto o DPOC (64,7 ± 7,7 anos). As variáveis de gênero, IMC e carga tabágica foram semelhantes. A espirometria apresentou padrão obstrutivo mais grave para o grupo DPOC (60% em GOLD III), em relação ao PCM pulmonar (60% em GOLD II). O teste de difusão de monóxido de carbono(DLCO) foi semelhante nos dois grupos, demonstrando comprometimento leve a moderado. A resposta ao exercício no teste cardiopulmonar incremental ( TECP) apresentou maior percepção de cansaço respiratório na escala de Borg rante o teste A escala de Borg para percepção de cansaço respiratório no pico do esforço, apresentou diferença estatística maior para o grupo DPOC (p=0,01), O padrão respiratório analisados pela frequência respiratória(fr), tempo inspiratório (Ti), tempo expiratório(Te), tempo total do ciclo respiratório(Ttot)e relação de tempo inspiratório sobre tempo total do ciclo respiratório (Ti/Ttot) não apresentou diferença no pico do esforço entre os grupos. A hiperinsuflaçao dinâmica (HD) medida pela capacidade inspiratória (CI) ocorreu nos dois grupos porém com maior grau no DPOC (p<0,05). O grau de dessaturação de oxigênio (SpO2) não foi diferente entre os grupos. Os resultados encontrados mostram que o padrão respiratório e o grau de dessaturação de oxigênio durante o exercício não foram diferentes para o grupo PCM pulmonar. |