Territorialização camponesa: fatores da permanência espaço-temporal do campesinato em Itinga, Vale do Jequitinhonha-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Bersani, André Ricardo dos Santos
Orientador(a): Marcos, Valéria de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1971
Resumo: Baseados na concepção de que os sujeitos participam e intervêm no processo histórico, temos como objetivo principal dessa pesquisa, compreender as estratégias de reprodução social e as formas de resistência do campesinato de Itinga, Vale do Jequitinhonha (MG). Nossa investigação focou-se nas famílias camponesas da comunidade Gangorra, onde concentramos o trabalho de campo, tendo como seu principal sustentáculo a análise da ação do Estado, via políticas públicas; das migrações, realizadas pelos sujeitos; e das estratégias de reprodução social. O principal instrumento metodológico utilizado foi o trabalho de campo, no qual realizamos entrevistas, observação empírica e fotografias. A partir desse aparato, compreendemos as estratégias desenvolvidas pelos sujeitos pesquisados, caracterizando-as como territoriais, por se desdobrarem em todas as dimensões do espaço geográfico: econômica, social, cultural, política e natural; além de detecta-las: a organização social na unidade familiar e na comunidade; as tramas tecidas pelas migrações; e as práticas cotidianas fora da comunidade, nos lugares para onde as famílias migram. Compreendemos a articulação entre essas estratégias, criadas e recriadas, como forma de territorialização do campesinato da comunidade Gangorra, garantindo sua permanência espaço-temporal.