Fauna Flebotomínea (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) em Miranda, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Daiana Alovisi de
Orientador(a): Oliveira, Alessandra Gutierrez de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2685
Resumo: As leishmanioses são antropozoonoses com alta incidência em regiões tropicais e os flebotomíneos, vetores dos seus agentes causadores estão estritamente associados à epidemiologia e distribuição destas morbidades. Portanto, o conhecimento da fauna flebotomínea em regiões endêmicas gera subsídios para as ações de controle, que são essenciais para minimizar o contato desses dípteros com o homem e animais domésticos. Com o objetivo de identificar a fauna desses insetos no município de Miranda, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, no período de agosto de 2013 a julho de 2014, realizaram-se duas capturas mensais com armadilhas automáticas luminosas do tipo Falcão modificadas em nove ecótopos na cidade, sendo sete dentro do perímetro urbano e dois em áreas de mata nas imediações da cidade. Foram coletados 12.727 flebotomíneos, destes 10.892 machos e 1.836 fêmeas, pertencentes a 11 espécies: Brumptomyia avellari, Evandromyia aldafalcaoae, Ev. evandroi, Ev. lenti, Ev. sallesi, Ev.walkeri, Lutzomyia longipalpis, Nyssomyia whitmani, Psathyromyia bigeniculata, Pa. hermanlenti e Pa. punctigeniculata. Lutzomyia longipalpis, o principal vetor do agente da leishmaniose visceral nas Américas, não foi coletada em áreas de matas, porém foi à espécie mais frequente e abundante nos demais ecótopos, representando 99,61% do total e índice de abundância padronizado de 0.96. Apresentou maior densidade em galinheiros e foi capturada em todos os meses, com exceção de setembro. As demais espécies ocorreram de maneira esporádica. Os dados obtidos neste estudo forneceram informações importantes à vigilância entomológica da região.