Ocorrência das vulvovaginites em gestantes de baixo risco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Freitas, Sandra Luzinete Félix de
Orientador(a): Arantes, Sandra Lucia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/415
Resumo: As vulvovaginites na gravidez associam-se, freqüentemente, a complicações maternas e perinatais; por esse motivo é necessário que sejam diagnosticadas e tratadas em tempo. Objetivos: conhecer a prevalência das vulvovaginites em gestantes que realiza o pré-natal no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Núcleo de Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul com enfermeira obstetra e identificar os diagnósticos de enfermagem mais freqüentes. Método: trata-se um estudo descritivo, observacional, de corte transversal, de caráter quantitativo, realizado de junho a outubro de 2007, com 31 gestantes. Os dados foram coletados com instrumento do tipo formulário, por meio da anamnese, exame físico, teste de Whiff e de pH vaginal, exames laboratoriais e de Papanicolaou. Resultados: a freqüência da vaginose bacteriana e da candidíase vulvovaginal foi de 22,6%, da vaginose bacteriana associada à candidíase vulvovaginal 16,1%, da tricomoníase vulvovaginal associada à candidíase 3,2% e de vaginite sugestiva de gonorréia foi de 3,2%. Foram identificados oito diagnósticos de enfermagem reais: Comportamento de busca de saúde, Dor aguda, Manutenção ineficaz da saúde, Conhecimento Deficiente, Comportamento de saúde propenso a risco, Integridade tissular prejudicada, Eliminação urinária prejudicada, Disfunção sexual, e seis potenciais, representados pelos seguintes fatores de risco: secreções e umidade (corrimento vaginal) (100%), umidade vaginal aumentada relacionada à gravidez (100%), aumento do fluxo sangüíneo e da temperatura no trato genital inferior (100%), distúrbio na imagem corporal (100%), hábitos inadequados de higiene (45,2%), elevação do pH (51,6%), bacilos de Döderlein ausentes (51,6%), ectopia (38,7%), freqüência aumentada da atividade sexual (51,6%), vulvovaginites (67,7%), risco de rotura prematura de membranas relacionado às vulvovaginites (67,7%) e fatores mecânicos (ato de coçar) (38,7%). Conclusão: o diagnóstico das vulvovaginites e a identificação dos diagnósticos de enfermagem são fundamentais para nortear a conduta de enfermagem na consulta de pré-natal.