Padrão comportamental de um grupo de Macacos-prego (Cebus apella cay Illiger, 1815) no Parque Estadual Matas Do Segredo, Campo Grande (MS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pinto, Mariana Coelho Mirault
Orientador(a): Silva, Eliane Vianna da Costa e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/594
Resumo: Grupos de macacos-prego apresentam formas peculiares de explorar seu hábitat, o qual pode se modificar de acordo com a sazonalidade da região. Assim, objetivando-se estudar o padrão geral de atividades, a dieta e o uso do espaço vertical desses animais, foram coletados dados sistemáticos sobre o comportamento de um grupo de macacos-prego (Cebus apella cay, Illiger, 1815) durante o período de fevereiro a setembro de 2005 no Parque Estadual Matas do Segredo, Campo Grande, MS, seguindo-se a metodologia de descrita por Altmann (1974): rota de amostragem do tipo varredura e rota de coleta no tempo ou instantanea de cinco minutos com intervalo de dez minutos. A amostra total compreendeu 55 dias de coleta de dados, conseguindo-se assim 1.301 amostras de varredura com 3.087 registros do comportamento (325,25 horas de observação). Os animais despenderam em média 39,86% de seu tempo de atividade deslocando-se; 36,37% forrageando; 17,1% alimentando-se; 3,3% com interações sociais e 1,55% descansando. O padrão geral de atividades variou significativamente entre os periodos seco e chuvoso estudados. Os animais consumiram uma maior quantidade de frutos (63,82%) comparando-se com os demais itens que compuseram a dieta: botão floral (0,4%); material vegetal (7,31%); material animal (18,08%); mel (1,82%); néctar (6,91%). Não houve diferença entre o consumo de frutos, material animal e vegetal entre as épocas seca e chuvosa. Porém, no periodo seco, néctar, mel e botão floral foram incorporados à dieta. Os animais passaram a maior parte do tempo no estrato arbóreo compreendido entre 5-10 metros de altura, sendo que essa utilização foi maior durante o periodo da seca.