Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Wanderley, Milena Karine de Souza |
Orientador(a): |
Grácia-Rodrigues, Kelcilene |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2365
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Resumo: |
Ao observarmos as referências a formas clássicas por parte de poetas da modernidade, constatamos o que Ezra Pound (1970) intencionava com a construção de um Paideuma: a necessidade de construir referenciais que possibilitem a consistência e desdobramento de um projeto estético. É o que acontece com Hilda Hilst ao resgatar formas da ode e da epopeia na “Ode descontínua e remota para flauta e oboé. De Ariana para Dionísio” publicado em Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão (1974). Nela, Hilst articula um diálogo entre a tradição e a modernidade tendo em vista o resgate já mencionado. E é sob a luz das relações dos poetas modernos com esse resgate que desenvolvemos este estudo procurando entender teoricamente e analiticamente a natureza de tal fenômeno. Para tal, procuramos desenvolver, sob a perspectiva da forma e do conteúdo, o conceito de macroestruturas arquitetônicas e formas composicionais, com base nos questionamentos de Mikhail Bakhtin em Questões de Literatura e Estética (2010). Todavia, é pelo resgate da tradição que o fenômeno começa a ser observado e para isso, além de Pound (1970), nos guiou: Bloom (2002), Elliot (1989) e Paz (1984) no que se refere ao relacionamento da modernidade com a tradição em influência e ressignificação. Dessa forma, pretendemos, através dessa pesquisa, assinalar a natureza do relacionamento das macroestruturas arquitetônicas com as formas composicionais clássicas já mencionadas, observando como as formas, sendo elas arquitetônicas – no seu modo de realização da estrutura do gênero – ou composicionais – no seu modo de construir a partir da estrutura de um determinado efeito de sentido, estão juntas na construção do objeto artístico. |