Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Clarissa Rocha |
Orientador(a): |
Pereira, Paulo Zárate |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/315
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Resumo: |
A própolis é um produto resinoso com diversas propriedades biológicas comprovadas cientificamente. Porém, poucos estudos foram realizados com o propósito de testar a citotoxicidade da mesma em células dos tecidos onde é empregada. Na cavidade bucal, os fibroblastos são muito importantes na regeneração tecidual e diretamente afetados durante diversos tratamentos que utilizam a própolis. O objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade de soluções hidroalcoólicas de própolis, oriunda de Mato Grosso do Sul, com e sem propilenoglicol, sobre fibroblastos de mucosa jugal humana, em experimentos de viabilidade celular a curto e longo prazo e, além disso, propõe-se analisar quimicamente o extrato de própolis. No teste a curto prazo, foram testadas as concentrações de 1%; 0,5%; 0,1%; 0,01% e 0,001%, sendo as três últimas também testadas no experimento a longo prazo. Os resultados foram comparados pelo método ANOVA, complementado pelo teste de Tukey, considerando p<0,05. A curto prazo, as soluções com própolis, independente do veículo, a 0,5% e 1% foram citotóxicas sendo responsáveis por mais de 50% de morte celular. As soluções e os veículos a 0,001%; 0,01% e 0,1% mostraram-se biocompatíveis. Os resultados do teste a longo prazo, mostraram que todas as soluções de própolis com propilenoglicol, foram biocompatíveis aos fibroblastos, porém, houve significativa morte celular após 7 dias. As soluções de própolis sem propilenoglicol foram biocompatíveis in vitro, não apresentando significativa morte celular com o passar do tempo. Quatro substâncias químicas - lupeol, ácido 3,5-diprenil-4-hidroxicinâmico (Artepillin C®), 5,7-diidroxi-4’-metoxiflavone (acacetina) e 3,5,7-trihidroxi-4’- metoxiflavonol foram identificadas pela análise química. Conclui-se que a citotoxicidade da própolis foi dependente da concentração utilizada e que o propilenoglicol utilizado no experimento a longo prazo, apresentou efeitos indesejáveis visto que causou maior porcentagem de morte celular com o passar do tempo. |