Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Padilha, Daly Roxana Castro |
Orientador(a): |
Damasceno-Júnior, Geraldo Alves,
Salis, Suzana Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2580
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Resumo: |
O Chaco, com pequena extensão em território brasileiro, esta se fragmentando devido a atividade agropecuária na região pantaneira. Poucos estudos tem sido conduzidos, ate o momento, nesta formação que esta desaparecendo. O presente trabalho objetivou descrever a composição e estrutura da vegetação de áreas de Chaco Florestado brasileiro relacionando-as com os caracteres edaficos e o microrrelevo, bem como estimar a quantidade de biomassa e carbono presentes nelas. Foram amostrados três remanescentes, onde o levantamento fitossociologico consistiu em uma amostragem de 120 pontos, pelo método de quadrantes, com a inclusão de arvores com circunferência a altura do peito (CAP) maior ou igual a 15 cm. A partir dos dados obtidos em campo foram calculados os parâmetros fitossociologicos. Foram também coletadas 6 amostras de solo, duas de cada área, e analisada a relação entre os caracteres edaficos, o microrrelevo (tacuru e depressão) e a vegetação. Para estimar a biomassa, foram cortadas e pesadas 42 arvores das especies Anadenanthera colubrina, Diplokeleba floribunda, Phyllostylon rhamnoides e Coccoloba guaranitica e outras menos frequentes. A partir de seus pesos secos foram formuladas equações de regressão para estimar a biomassa da vegetação, e a partir desta, o estoque de carbono. As áreas apresentaram entre 33 e 49 espécies, uma densidade total superior a 1000 indivíduos ha-1 e índice de Shannon a 3,0. C. guaranitica, D. floribunda e P. rhamnoides foram algumas das espécies com maior valor de importância (VI). Nas depressões foram predominantes C. guaranitica e Machaonia brasiliensis enquanto nos tacurus (pequenas elevações do terreno) Sebastiania discolor, D. floribunda e P. rhamnoides. Os solos são eutroficos (V > 60%; m < 7%); argilosos e moderadamente ácidos. As depressões apresentaram maiores teores de alumínio do que os tacurus, o que pode indicar que as espécies predominantes nelas tenham maior tolerância a presença deste elemento. A biomassa foi estimada em torno de 105-170 Mg ha-1 e o carbono 50-85 Mg ha-1, sendo as arvores de grande porte as maiores contribuintes de biomassa. A maioria das equações obtidas apresentou um coeficiente de determinação (r2) acima de 0,9. As áreas de Chaco Florestado apresentam um índice de diversidade alto, solos férteis com espécies típicas da região chaquenha, além de microrrelevos que atuam como microambientes ao influenciar na distribuição das espécies nessas florestas. Possuem também um bom potencial para armazenamento de biomassa e carbono na vegetação, sendo seus valores superiores ao estimado para outras florestas chaquenhas, como as da Argentina, por exemplo. |