Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Benatti, Andre Rezende |
Orientador(a): |
Santos, Rosana Cristina Zanelatto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2015
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo a análise dos contos que compõem La Pierna de Severina (1983), de Josefina Plá, escritora, artista plástica, historiadora, jornalista, dramaturga, ensaísta, catedrática, critica de arte e de literatura de origem espanhola e naturalizada paraguaia. Foram selecionados cinco contos: La Pierna de Severina, La Vitrola, Siesta, Sisé e Ña Remigia. As bases analíticas dos contos de Josefina Plá giram em torno das teorias da narrativa, de gênero, da violência e da tragicidade. No âmago dos contos de La Pierna de Severina, o feminino sempre está em questão, amarrado pelas microestruturas da narrativa. O feminino é permeado pelas diversas mazelas que ao longo da história ocidental foram o calcanhar de Aquiles das mulheres. Não por acaso a violência está subscrita em todos os contos analisados. Interessa-nos o modo como que esse feminino, envolvido pelo trágico e pelo violento, foi construído nos textos de Josefina Plá, em uma relação de interdependência das microestruturas. Assim como nos mostrou Edgar Allan Poe em Filosofia da Composição (1997), tudo foi minuciosamente escolhido dentro do texto literário de Plá. Logo podemos, com efetividade, comprovar como as personagens femininas são construídas a partir dos conceitos de violência e tragicidade, pois se estas fazem parte de toda a ascensão do homem, enquanto ser humano, podemos averbar que ela o construiu e o constrói, e se a literatura também parte da formação do homem, nela também a violência e a tragicidade se faz presente. Para empreender a análise, valemo-nos dos estudos literários de E. M. Forster, Antonio Candido, Gaston Bachelard e Gerard Genette, entre outros, bem como dos estudos de gênero e de psicanálise, com Jacques Lacan e Maud Mannoni, além dos estudos da violência e da tragicidade, baseando-nos nas concepções de Hannah Arendt, Ronaldo Lima Lins e Peter Szondi, para citar alguns dos teóricos enumerados neste trabalho. |