Aspectos Psicossociais do Transplante de Órgãos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Casarin, Roberson Geovani
Orientador(a): Melnikov, Petr
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3096
Resumo: O processo de transplante de órgãos é complexo, englobando discursos acalorados. Este estudo qualitativo buscou conhecer os aspectos psicossociais do problema, incluindo familiares de doadores, a equipe que trabalha diretamente com o transplante e com a população em geral. Os familiares e equipe foram entrevistados por meio de formulário semi-estruturado. Com a público geral foi aplicado questionário, preenchido pelo próprio participante. Assim, a população desta pesquisa foi composta por: 10 familiares, 11 componentes da equipe e 216 pessoas da população. 55 pessoas recusaram responder o questionário. Um estudo também ocorreu na Espanha para averiguar as políticas adotadas em relação ao transplante e doação. Os resultados demonstraram que as famílias que autorizaram a doação, apesar do sofrimento da morte de um ente querido, fizeram esse ato para ajudar outras pessoas; os motivos de doação respondido pelos parentes são salvar vida e ajudar, no sentido amplo da palavra; os familiares que autorizaram a doação têm mais de 30 anos e pertencem às classes de renda menor. A equipe oferece um bom trabalho, respeitando o momento de dor da família do paciente. Ainda assim, é necessário um psicólogo treinado para lidar profissionalmente com essas tarefas. Os questionários respondidos por todos os participantes mostram que no Brasil, em especial no estado de Mato Grosso do Sul, o conhecimento e a compreensão da população geral ainda é confuso e limitado. A eventual recusa para autorizar a doação era devido a falta de adequado conhecimento sobre a morte encefálica assim como o medo da mutilação corporal. Então, mais campanhas de variados níveis são necessárias para educar a população a respeito da importância da doação de órgãos. A esse respeito, a Espanha é um exemplo da eficácia de tal processo que deve ser recomendado para implantação em nosso país.